HTO Dona Lindu Semana da Mulher

HTO Dona Lindu Semana da Mulher - INSV

Emoção e informação deram o tom do primeiro dia da Semana da Mulher no HTO Dona Lindu, em Paraíba do Sul. Após dois anos sem comemoração por conta da pandemia, a unidade preparou uma semana inteira dedicada às mulheres.

Nesta segunda-feira (7/03) o hospital promoveu uma roda de conversa sobre Violência contra a Mulher, um tema difícil, mas que ainda faz parte de milhares de lares brasileiros.

Os representantes do Programa Flor de Lotus, parceria do Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra Mulher com os Guardiões da Vida do 38º Batalhão da Policia Militar, apresentaram às colaboradoras os tipos de violência existentes e informaram os canais para a denúncia na região.

– A violência doméstica pode acontecer durante meses, anos e até décadas. É difícil sair de um relacionamento abusivo porque na maior parte dos casos ninguém está vendo. É muito importante que a denúncia seja feita ou pela própria vítima ou por alguém que perceba que este crime está sendo cometido- explicou a psicóloga Márcia Miranda Cunha.

Durante a apresentação de Fabíola Santos, da Associação Mulheres de Atitude e Compromisso Social (Amac) foi difícil segurar a emoção. Vítima de violência doméstica ao longo de cinco anos, a voluntária que desde 2017 trabalha com mulheres que sofrem agressões, relatou uma trajetória de muita dor, mas sobretudo de superação.

– Eu sofri violência por cinco anos e consegui sair desta situação. Quem está passando por esse problema acredita que isso não é possível, mas estou aqui para provar que é e que não podemos naturalizar uma relação baseada na violência- afirmou Fabíola.

Para a supervisora administrativa Irene Trancoso, a roda de conversa foi educativa e emocionante.

– Eu não fazia ideia de muitos pontos que foram explicados na conversa e fiquei muito emocionada com o relato. A violência muitas vezes acontece do nosso lado e precisamos estar atentos- disse Irene.
Como denunciar As denúncias de violência doméstica podem ser feitas pelos canais 180, 190 ou nas delegacias de polícia.

Mulheres da capital do RJ, Três Rios, São João de Meriti e Itaboraí contam também com o aplicativo Maria da Penha Virtual , onde é possível solicitar medida protetiva.

Saiba mais em https://www3.tjrj.jus.br/mariapenhavirtual/

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